Jornal-Magazine da Mulher, uma mediação feminina do neo-realismo
DOI:
https://doi.org/10.32112/2174.2464.2019.286Palabras clave:
Intelectual mediador, Neo-realismo, Campo cultural e literário, Imprensa feminina, Cultura de participação, Hegemonia culturalResumen
Coube à imprensa cultural ser o reduto de resistência neo-realista que lhe permitiu sustentar um discurso e uma acção contra-hegemónicos ao salazarismo. Nesse campo importa não esquecer alguns periódicos de destinatário feminino no Pós-guerra, como é o caso do Jornal-Magazine da Mulher (1950-1956), dirigido por Lília da Fonseca. Com regularidade mensal, explora as potencialidades de magazine ilustrado e contorna o silenciamento imposto pela Censura à projecção pública do Neo-Realismo, inclusive por via do noticiário e da reportagem. Nessa medida, combina as secções habituais de moda, lavores e puericultura com a promoção de obras, autores e ideias-chave neo-realistas, como politização da arte, educação pela arte ou associativismo popular, e com a valorização profissional da mulher, inclusive no domínio intelectual.
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