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Autores

  • Jorun Buli-Holmberg University of Oslo
N.º 1 (2011), Artigos, Páxinas 137-146
DOI: https://doi.org/10.30827/dreh.v0i1.7163
Recibido: Feb 28, 2018 Aceito: Feb 28, 2018 Publicado: Mar 1, 2011
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Resumo

Este artigo apresenta os resultados de um projeto de investigação sobre a Educação Intercultural na Noruega. A crescente diversidade dos alunos das escolas inclusivas norueguesas requer uma maior competência intercultural por parte dos educadores para que possam ensinar eficazmente. Ensinar e aprender numa perspetiva intercultural implica construir a compreensão da diversidade e da igualdade. Dar atenção à Educação Intercultural é mudar de uma perspetiva homogénea para uma perspetiva de diversidade do processo de aprendizagem, que reconheça e utilize as variações individuais. Quando os professores se centram na diversidade, encorajam o abandono da ideia do estudante ideal. Se os estudantes não são pressionados para se moldarem à homogeneidade, serão poupados a algum stress e assim será mais fácil reconhecer o mérito de uma forma individual. Isto significa que os professores e os alunos devem aprender as normas e os valores que partilhamos como um grupo e que nos permitem estabelecer e atingir os nossos objetivos. Deste modo, criar-se-á espaço para trabalhar uma autoimagem positiva, melhorando as capacidades e habilidades de cada aluno e permitindo-lhe beneficiar dos seus companheiros, evitando as imagens habituais de sucesso e de fracasso. Numa aula intercultural, a tarefa do professor é guiar e facilitar a aprendizagem dos alunos em direção às diferenças culturais e à autoeficácia. O desenho metodológico deste projeto de investigação pressupôs o desenvolvimento de diálogos entre a investigadora, os professores e os alunos com o propósito de revelar o que pensavam relativamente à autoestima e empatia, e que importância concediam a esses aspetos na aula. O procedimento adotado baseou-se em diálogos mediante o método da entrevista em grupo utilizando questões abertas. Dez professores e vinte alunos de uma escola participaram em oficinas, uma para os professores e outra para os alunos. O resultado deste projeto de investigação é o de que uma perspetiva ativa da aprendizagem ajuda os professores e os alunos a conseguirem uma melhor compreensão dos diferentes costumes culturais e crenças de cada aluno da sua aula.

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Como Citar

Buli-Holmberg, J. (2011). Como promover a identidade e igualdade cultural: experiências de diálogos interculturais numa escola para todos. DEDiCA. Revista De Educação E Humanidades, (1), 137–146. https://doi.org/10.30827/dreh.v0i1.7163