O indivíduo e o grupo: uma lição prática de ritmo musical
DOI:
https://doi.org/10.30827/dreh.v0i1.7183Palabras clave:
educação, música, ritmo, percussãoResumen
É geralmente aceite que a música tem muitas funções e está presente em todas as culturas. Esta característica quase única faz como que a antropologia considere a música um “Universal Humano”. Assim sendo, o estudo da música será o próprio estudo da raça Humana. Esta é então uma das razões para a defesa do ensino de música desde o mais cedo possível no processo educacional. Por outro lado, o ritmo é considerado por muitos como o parâmetro fundamental da música, profundamente enraizado na nossa fisiologia e sistema cognitivo. Muitos estudos apontam para que desde tenra idade as crianças se relacionam perceptualmente muito bem com o ritmo, facilmente imitando estruturas rítmicas. Este artigo apresentará alguns jogos rítmicos que poderão ser utilizados em aulas de diferentes grupos etários. Ao tocar em sintonia rítmica e métrica, os alunos desenvolverão facilmente consciência de grupo, sendo capazes de responder e de se ajustar a outros colegas num contexto de grupo. Através da motivação para a improvisação e sua prática, os alunos serão também capazes de desenvolver a sua individualidade e criatividade sem perderem a noção da sua integração no grupo. Os jogos rítmicos propostos neste artigo são uma ferramenta de linguagem universal que poderá ser utilizada em vários estádios educacionais, que promove ao mesmo tempo a individualidade e a integração social.
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