Docência na Escola de Tempo Integral: reflexões sobre o Currículo com Professoras que ensinam Matemática

Autores/as

  • Klinger Teodoro Ciríaco Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Unesp Marília, Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC) https://orcid.org/0000-0003-1694-851X
  • Harryson Júnio Lessa Gonçalves Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Unesp Marília, Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC) https://orcid.org/0000-0001-5021-6852

DOI:

https://doi.org/10.30827/dreh.23.2025.33110

Resumen

Fruto de uma pesquisa de Pós-Doutoramento, da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP-Brasil), a investigação apresentada buscou compreender como professoras, dos anos atuantes em São Carlos (SP), constituem suas práticas em aulas de Matemática na escola de tempo integral a partir de discussões coletivas sobre currículo. O referencial teórico diz respeito à conceituação da escola de tempo integral, sua proposta de trabalho, ensino de Matemática e o desenvolvimento profissional. A metodologia, de natureza qualitativa, com base na colaboração implementou um ciclo de estudos e reflexões sobre Currículo e Educação Matemática. Com os resultados, estima-se que o movimento de reflexão-ação-reflexão adotado, no contexto de distanciamento social, durante as dinâmicas das reuniões com o grupo, mobilize as partícipes à construção de sua autonomia e que contribua para o processo de uma prática pedagógica que objetiva atingir a proposta da educação integral por meio do trabalho interdisciplinar e da formação multidimensional.

Descargas

Biografía del autor/a

Klinger Teodoro Ciríaco, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Unesp Marília, Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC)

Doutor em Educação Matemática.

Professor Assistente Doutor do Departamento de Educação e Desenvolvimento Humano (DEPEDH) da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Unesp Marília, Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC/Brasil).

Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar/Brasil).

Líder do "MANCALA - Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Matemática, Cultura e Formação Docente" (CNPq). 

Harryson Júnio Lessa Gonçalves, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Unesp Marília, Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC)

Doutor em Educação Matemática.

Professor Associado do Departamento de Didática da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho", Unesp Marília, Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC).

Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação para Ciência da Unesp-Bauru. 

Citas

Azevedo, P. D. de. (2013). O conhecimento matemático na Educação Infantil: o processo de formação continuada de um grupo de professoras. In: 36ª Reunião Anual da ANPED, Anais.... Goiânia – GO (Brasil). Recuperado de: https://anped.org.br/sites/default/files/gt19_3376_texto.pdf. Acessado em: 30, set. 2020.

Beluci, T.; Shimizu, A. de M. (2007). Injustiças no cotidiano escolar: percepções de membros de uma escola pública. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (ABRAPEE), 11(2), 365-378 Julho/ Dezembro. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-85572007000200013

https://www.scielo.br/j/pee/a/J7Hdybyg6qB6YKJDZHB9mKQ/?format=pdf&lang=pt. Acessado em: 30, abr. 2023.

Brasil, Ministério da Educação e Desporto. (1997). Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Secretaria da Educação Fundamental. Brasília: 1º edição. http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro03.pdf. Acessado em: 15, nov. 2020.

Brasil, Mistério da Educação. (2017). Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC.

http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acessado em: 22, nov. 2020.

Brasil, Plano Nacional de Educação (PNE). (2014). Plano Nacional de Educação 2014-2024 [recurso eletrônico]: Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) e dá outras providências. – Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara. http://pne.mec.gov.br/. Acessado em: 22, nov. 2020.

Cavaliere, A. M. (1996). A escola de educação integral: em direção a uma educação escolar multidimensional. 193f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. FE-UFRJ. Rio de Janeiro-RJ.

Ciríaco, K. T. (2016). Professoras iniciantes e o aprender a ensinar Matemática em um grupo colaborativo. 334 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho". FCR/UNESP. Presidente Prudente-SP.

Cruz, S. P. da S.; Neto, J. B. (2012). A polivalência no contexto da docência nos anos iniciais da escolarização básica: refletindo sobre experiências de pesquisas. Revista Brasileira de Educação, 17(50), 385-399 maio-ago. https://www.scielo.br/pdf/rbedu/v17n50/v17n50a08.pdf. Acessado em: 13, nov. 2013. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-24782012000200008

D´Ambrosio, B. S.; Lopes, C. E. (2015). Insubordinação criativa: um convite à reinvenção do educador matemático. Bolema, Rio Claro (SP), 29(51), 1-17, abr. https://www.scielo.br/pdf/bolema/v29n51/1980-4415-bolema-29-51-0001.pdf. Acessado em: 20, nov. 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/1980-4415v29n51a01

Damiani, M. F. (2008). Entendendo o trabalho colaborativo em educação e revelando seus benefícios. Educar, Curitiba, 31, 213-230. http://www.scielo.br/pdf/er/n31/n31a13. Acessado em: 08 set. 2013. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-40602008000100013

Elliot, J. (1997). La investigación-acción em educación (Trad. Pablo Manzano). (3.ª ed.). Madrid (España): Morata.

Esteban, M. P. S. (2010). Pesquisa qualitativa em educação: fundamentos e tradições (Trad. Miguel Cabrera). Porto Alegre (Brasil): AMGH Ltda.

Fazenda, I. C. A. (2008). Interdisciplinaridade-Transdisciplinaridade: visões culturais e epistemológicas. In: I. Fazenda (Org.). O que é interdisciplinaridade? (pp.17–28). São Paulo (Brasil): Cortez.

Fiorentini, D.; Nacarato, A. M. (Orgs.). (2005). Cultura, formação e desenvolvimento profissional de professores que ensinam Matemática: investigando e teorizando a partir de prática. São Paulo (Brasil): Musa Editora.

Franco, M. A. S. (2005). Pedagogia da pesquisa-ação. Educação e Pesquisa, São Paulo, 31(3), 483-502, set./dez. https://www.scielo.br/pdf/ep/v31n3/a11v31n3.pdf. Acessado em: 15, nov. 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/S1517-97022005000300011

Gadotti, M. (2009). Educação integral no Brasil: inovações em processo. São Paulo (Brasil): Instituto Paulo Freire.

Gama, R. P. (2007). Desenvolvimento profissional com apoio de grupos colaborativos: o caso de professores de Matemática em início de carreira. 2007. 262f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas. FE/UNICAMP. https://repositorio.unicamp.br/Acervo/Detalhe/407611. Acessado em: 15, abr. 2023.

Gama, R. P.; Nakayama, B. C. M. S. (2016). Rede colaborativa de professores que ensinam Matemática: articulando ensino, pesquisa e extensão. Zetetiké, 24(45), 59-74 jan/abr. DOI: https://doi.org/10.20396/zet.v24i45.8646529

https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/zetetike/article/view/8646529. Acessado em: 23, jul. 2022.

Ghedin, E.; Franco, M. A. S. (2011). Questões de método na construção da pesquisa em educação. São Paulo (Brasil): Cortez.

Godoy, E. V. (2013). Currículo, cultura e Educação Matemática: uma aproximação possível? In: XI Encontro Nacional de Educação Matemática - ENEM. Anais… Educação Matemática: retrospectivas e perspectivas (pp.1-16). Curitiba-PR. 18 a 21 de julho. http://sbem.iuri0094.hospedagemdesites.ws/anais/XIENEM/pdf/1813_2141_ID.pdf. Acessado em: 31, jan. 2023.

Gonçalves, A. S. (2006). Reflexões sobre educação integral e escola de tempo integral. Cadernos CENPEC – Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária. São Paulo, 2, 29-135. http://educacao.assis.sp.gov.br/uploads/divulgacao/935242_arquivo.pdf. Acessado em: 22, nov. 2022. DOI: https://doi.org/10.18676/cadernoscenpec.v1i2.136

Gouveia, M. J. A. (2006). Educação integral com a infância e a juventude. Cadernos Cenpec, São Paulo, 2, 77-85. http://cadernos.cenpec.org.br/cadernos/index.php/cadernos/article/view/128/160Acessado em: 13, nov. 2022.

Lopes; A. R. L. V.; Moura, M. O. de; Araújo, E. S.; Cedro, W. L. (2016). Trabalho coletivo e organização do ensino de matemática: princípios e práticas. Zetetiké. 24(45), 13-28 jan/abr. DOI: https://doi.org/10.20396/zet.v24i45.8646526

https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/zetetike/article/view/8646526. Acessado em: 23, nov. 2022.

Lüdke, M.; André, M. (1986). Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo (Brasil): Editora Pedagógica e Universitária.

Moura, M. O. de. (2004). Pesquisa colaborativa: um foco na ação formadora. In: Barbosa, R. L. L. (Org.). Trajetórias e perspectivas da formação de educadores (pp.257-284). São Paulo: Editora UNESP.

Muniz, B. M.; Ciríaco, K. T.; Gonçalves, H. J. L. (2020). Trabalho Colaborativo e Escola de Tempo Integral: para onde os estudos nos orientam? (2008-2018). Revista de Educação Matemática. São Paulo, SP, 17, 1-23 – e020003. https://www.revistasbemsp.com.br/REMat-SP/article/view/309/pdf. Acessado em: 15, nov. 2022. DOI: https://doi.org/10.37001/remat25269062v17id309

Padilha, P. R. (2004). Currículo intertranscultural: novos itinerários para a educação. São Paulo (Brasil): Cortez/Instituto Paulo Freire.

Pinheiro, G. C. G. (2009). Teoria curricular crítica e pós-crítica: uma perspectiva para a formação inicial de professores para a educação básica. ANALECTA. Guarapuava, Paraná, 10(2), 11-25 jul./dez. https://revistas.unicentro.br/index.php/analecta/article/viewFile/2096/1799. Acessado em: 10, jan. 2023.

Pires, C. M. C. (2013). Currículo, avaliação e aprendizagem matemática na educação básica. In: INEP. (Org.). Avaliações da Educação Básica em debate: ensino e matrizes de referências das avaliações em larga escala (v. 1, pp. 31-54). INEP (1.ª ed.) Brasília: INEP. https://www.pucsp.br/IIIpesquisaedmat/download/resumos/GD4-Artigo-Celia-INEP.pdf. Acessado em: 13, mar. 2023.

Ponte, J. P. da (1998). Da formação ao desenvolvimento profissional. Actas da Profmat, 98, 27-44. Lisboa (Portugal): APM. http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/jponte/artigos-por-temas.htm. Acessado em: 15, nov. 2022.

Rocha, L. P.; Fiorentini, D. (2009). Percepções e reflexões de professores de Matemática em início de carreira sobre seu desenvolvimento profissional. In: D. Fiorentini; R. C. Grando; R. G. S. Miskulin (Orgs.). Práticas de formação e de pesquisa de professores que ensinam Matemática (pp.125-145). Campinas – SP (Brasil): Mercado de Letras.

Rodrigues, A. F. de B.; Peralta, D. A. (2020). Currículo, Matemática e ação educativa: a Escola Maria Peregrina na perspectiva do agir comunicativo. Revista Eletrônica de Educação Matemática - REVEMAT, Florianópolis, 15(1), 1-22. DOI: https://doi.org/10.5007/1981-1322.2020.e67840

https://periodicos.ufsc.br/index.php/revemat/article/view/1981- 1322.2020.e67840/42912. Acessado em: 31, jan. 2022.

Sacristán, J. G. (1998). O currículo: uma reflexão sobre a prática. (2.ª ed.). (Trad. Ernani F. da Fonseca Rosa). Porto Alegre (Brasil): Artmed.

Silva, J. M. da. (2022). Indícios da aprendizagem de professoras dos anos iniciais acerca do pensamento algébrico em um grupo de estudos. 185f. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática) – Instituto de Matemática da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – INMA/UFMS. https://repositorio.ufms.br/bitstream/123456789/4517/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20-%20JOCELEI%20MIRANDA%20DA%20SILVA_PPGEduMat_Vers%c3%a3o%20Final%2022.03.2022.pdf. Acessado em: 13, mar. 2023.

Thiollent, M. (2002). Metodologia da pesquisa-ação (11.ª ed.). São Paulo (Brasil): Cortez.

Publicado

2025-05-16

Cómo citar

Teodoro Ciríaco, K., & Gonçalves, H. J. L. (2025). Docência na Escola de Tempo Integral: reflexões sobre o Currículo com Professoras que ensinam Matemática. DEDiCA. Revista De Educação E Humanidades (dreh), (23), 249–281. https://doi.org/10.30827/dreh.23.2025.33110

Número

Sección

Artículos