Madeira-Galicia: Anthroponymy, toponymy, linguistic patrimony and variation in orographic lexemes with phonetic phenomena

Authors

Keywords:

Madeira Archipelago, Galicia, anthroponymy, toponymy, linguistic patrimony, linguistic variation

Abstract

The Madeira Archipelago was populated in the fifteenth century by mostly Portuguese, in waves from both the South and the North of Portugal. Minho seems to be one of the regions that brought the most settlers. In that century, Galicia was following a different path from that of Portugal. However, because it is not far from this northern Portuguese territory, and because of the constant contacts of the populations above and below the Minho, it may have had some participation in this movement of people. Not infrequently, one hears a Madeiran talking about the presence of Galicians in the archipelagic territory. In fact, there are those who testify that they have a Galician origin, which may mean that this connection is maintained by the centuries. Can the linguistic patrimony, especially the anthroponymy, the toponymy, but also the lexicon of an area such as the orography, show traces of the Galician presence in the Madeiran territory? Can linguistic variation, through phonetic phenomena, be an explanation for a possible linguistic approximation?

Author Biography

Helena Rebelo, CLLC de la Universidad de Aveiro; Universidad de Madeira (FAH-DLLC y CIERL)

Helena Rebelo es profesora de la Universidad de Madeira (UMa), licenciada (1990) y máster por la Universidad de Coimbra (1997). En la Universidad Abierta, completó la licenciatura en Ciencias de la Educación (1999). En la UMa, recibió su doctorado en Lingüística Portuguesa (2005) y un posdoctorado en la Universidad de Aveiro (UA) (2011). Es miembro del Centro de Lenguas, Literaturas y Culturas de la UA, estando vinculada al Subgrupo de Variación Lingüística, donde colabora en el Atlas Prosódico Multimedia del Espacio Románico. Es miembro de asociaciones y participa en reuniones científicas, teniendo múltiples publicaciones. Recibió el Premio María Aurora a la Igualdad de Género del Ayuntamiento de Funchal (2017). Desde 2019, dirige el Máster Universitario en Estudios Regionales y Locales. Coordina el DLLC-FAH-UMa desde 2021, siendo vicepresidenta de la FAH.

References

Azevedo, M.ª L. Seabra Marques de (2015). Moçarabismo e Toponímia em Portugal. Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa. http://www.acad-ciencias.pt/document-uploads/1675604_azevedo,-maria-luisa-seabra-marques-de---mocarabismo-e-toponimia-em-portugal.pdf.

Boléo, M. de Paiva (1973). Onomástica. Verbo. Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, 14, cc. 619-621.

Boléo, M. de Paiva (1975). Toponímia. Verbo. Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura. 17, cc. 1685-1688.

Bonaparte, L. L. y Burnell, A. (1882). De las terminaciones hispano-portuguesas ez y es (traduc. de la polemica entre el Principe Bonaparte y Burnel, Spanish and Portuguese, en «The Academy» de Londres. Revista Euskara 5, 191(2), 200 (1), 145-152.

Boullón Agrelo, A. I. y Méndez, L. (Ed.) (2022). Os camiños de Santiagode Europa a GaliciaLugares, nomes e património. Real Academia Galega.

Boullón Agrelo, A. I. y Méndez, L. (Eds.) (2021). A onomástica no Camiño de Santiago. Xornada de estudo, Pontevedra, 16 de outubro de 2021. Estudos de Onomástica Galega VI. A Coruña: Real Academia Galega. https://doi.org/10.32766/rag.384.

Boullón Agrelo, A. I. (Ed.) (2018). Antroponimia e lexicografía. Consello da Cultura Galega.

Boullón Agrelo, A. I. y Sousa Fernandéz, X. (Dir.) (2009-2010). Cartografía dos apelidos de Galicia. Santiago de Compostela: Instituto de Língua Galega. http://ilg.usc.gal/cag/.

Casteleiro, J. Malaca (2001). Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea. Lisboa.

Academia das Ciências de Lisboa-Verbo. Dicionário da Língua Portuguesa - Dicionário da Língua Portuguesa (acad-ciencias.pt).

Clode, Eng.º L. P. (1952). Registo Genealógico de Famílias que Passaram à Madeira. Funchal: Tipografia Comercial, 248-250.

Costa, J. Almeida y Melo, A. Sampaio (1998). Dicionário da Língua Portuguesa, 8.ª edição revista e actualizada. Porto Editora.

Decreto Regulamentar n.º 19/1989 do Ministério do Planeamento e da Administração do Território (1989). Diário da República, Série I, 166. https://dre.tretas.org/dre/22548/decreto-regulamentar-19-89-de-21-de-julho.

Decreto-Lei n.º 30-A/2015 do Ministério da Justiça (2015). Diário da República: Série I, 2.º Suplemento, 41. https://dre.pt/dre/detalhe/decreto-lei/30-a-2015-66619927.

Decreto-Lei n.º 131/1995 do Ministério das Finanças e da Justiça. (1995). Diário da República: Série I-A, 131.

Días, J. (1952). Nótulas de Etnografia Madeirense. Contribuição para o Estudo das Origens Étnico-Culturais da População da Ilha da Madeira. Biblos, 28, 179-201.

Dubois, J. et al. (Org.) (1974). Dictionnaire de Linguistique. Larousse.

Encarnação, J. d’ (2007). Pela Toponímia até à História. Actas das 1.as Jornadas de Toponímia do Sul. Município de Albufeira e Comissão Municipal de Toponímia.

Faiguenboim, G., Valadares, P. y Campagnano, A. R. (2003). Dicionário Sefaradi de Sobrenomes. São Paulo: Fraiha.

Faria, A. Machado de (1951). O uso dos apelidos em Portugal. Brotéria (Vol. LII, Fasc. 2). Tipografia Porto Médico.

Fernandes, G. Poeta y Sequeira, H. (2015). Desafios e Constrangimentos do Estudo da Toponímia, Intervenções e Contributos. Guarda: Instituto Politécnico da Guarda.

Fernandes, M.ª A. y Cardeira, E. (2017). Notas sobre a toponímia portuguesa medieval. Revista Galega de Filoloxía, 11) 149–174. Universidade de Coruña.

Gonçalves, E. de (1992). No Minho, ao Sol de Verão. Portugal e a Ilha, 427-443; 445-446, e (1955). Das Artes e da História da Madeira, n.º 21, vol. IV, n.º 3, 33-47.

González González, M. (Dir.). Dicionario da Real Academia Galega. Real Academia Galega. https://academia.gal/dicionario.

Governo Galego. Galicia nomeada y Toponimia de Galicia. https://galicianomeada.xunta.gal/sixtop/inicio/ https://toponimia.xunta.gal/gl.

Gouveia, G. Jardim (2021). O topónimo “Fajã”: Um Património Linguístico da Macaronésia?, Universidade da Madeira. 2.º Ciclo em Estudos Regionais e Locais.

Lei n.º 107/2001 da Assembleia da República. Diário da República: Série I-A, 209. https://files.dre.pt/1s/2001/09/209a00/58085829.pdf.

Liberman, A. (2009). Word origins... and how we know them: etymology for everyone. Oxford University Press.

Martinéz Lema, P. (2018). Ad populandum: toponímia e repovoamento no sul da Galiza alto-medieval. Revista de Filologia Románica, 35, 141–165.

Melo, L. de Sousa (1988). O Problema da Origem Geográfica do Povoamento, Islenha: temas culturais das sociedades insulares atlánticas, Veríssimo, Nelson (dir.). Secretaria Regional do Turismo e Cultura, 3, 19-34.

Mendes, D. (2008). Perfil Toponímico de Ponta Delgada: Contributos para a sua Identificação. Ed. a cargo del autor.

Mendes, D. (2009-2010). Matriz Toponímica da Fajã da Ovelha: Achegas para a sua Identificação. Ed. a cargo del autor.

Menéndez Pidal, R. y Tovar Llorente, A. (1962). Los sufijos españoles en -z, y especialmente los patronímicos. Boletín de la Real Academia Española, 42(167), 371-460.

Monteiro, N. G. (2008). Os nomes de família em Portugal: perspectiva histórica. Etnográfica, 12 (1), 45–58.

Nascimento, J. Cabral do (1937). Notas Etnográficas: nome, apelidos, alcunha; emigração; linguagem; o traje; lendas e tradições. Arquivo Histórico da Madeira, 5(1), 149-158.

Navaza, Gonzalo (2017). A intervenção régia na toponímia galega medieval. Os nomes de Afonso IX (1188-1230). Guavira Letras, 13 (25), 50-78. http://websensors.net.br/seer/index.php/guavira/article/view/561.

Navaza, G. (2016). A orixe literaria do nome da Coruña. Revista Galega de Filoloxía, 17, 119-164. https://doi.org/10.17979/rgf.2016.17.0.1873.

Noronha, H. Henriques de (1948). Nobiliário da ilha da Madeira. Indústria Gráfica Cruzeiro do Sul.

Nunes, N. Nunes (1997). Os prenomes dos escravos na antroponímia primitiva da Madeira (séculos XV a XVII). En Actas do XII Encontro Nacional da Associação Portuguesa de Linguística. Vol. II ( pp. 219–231). Braga–Guimarães: Associação Portuguesa de Linguística.

Nunes, N. Nunes y Kremer, D. (1999). Antroponímia primitiva da Madeira e repertório onomástico da Madeira: (sécs. XV e XVI) (Vol. 13, Ser. Patronymica Romanica). Max Niemeyer.

Paiva, C. (2016). O Lugar do Património Linguístico no Património Cultural Imaterial Português: Um levantamento regional através do ciberespaço. Comunicación presentada en la Universidade da Madeira.

Pato, E. (2021). Lengua: sobre los apellidos en -(e)z, Hispanophone. https://hispanophone.ca/2021/09/10/lengua-sobre-los-apellidos-en-ez/.

Pereira, E. Cl. Nunes (1957, 3.ª 1989). Ilhas de Zargo (Vols. I e II). Funchal: Câmara Municipal.

Pereira, L. Freitas (2023). Património Linguístico na Interligação Antroponímia e Toponímia: O caso de “Pereira” e outros nomes de árvores na ilha da Madeira, 2.º Ciclo em Estudos Regionais e Locais. Comunicación presentada en la Universidade da Madeira.

Pinto, P. Feytor (2014). Purificação onomástica e mudança social em Portugal, Política de Língua, Planeamento Linguístico e Mudança Social. https://repositorioaberto.uab.pt/handle/10400.2/2814?locale=en.

Portela Pazos, S. (1957). Origen del topónimo Compostela. Compos-tellanum: revista de la Archidiócesis de Santiago de Compostela, 2(4), 681-704.

Rato, M.ª Moreira (2022). Toponímia. Democratizar os nomes das ruas ou ‘apagar’ a História?. Sol.

Real Academia Galega. https://academia.gal/dicionario.

Real Academia Galega. Sección de lingua / Seminario de Onomástica da RAG. https://publicacions.academia.gal/index.php/rag/catalog/series/onomastica.

Rebelo, H. (2010). Acerca de Algum Vocabulário do Arquipélago da Madeira. En P. Petrov (Coord.) Colóquio internacional Lugares da Lusofonia (pp. 175-198). Edições Colibri.

Rebelo, H. (2014). Património Linguístico Madeirense: Alguns Aspectos Lexicais, Fonéticos, Morfológicos e Sintácticos. En Á. M. Dios (Ed.), Língua Portuguesa, Estudios Lingüísticos. Vol. II (pp. 627-647). Ediciones Universidad de Salamanca.

Rebelo, H. (2021). A toponímia como Paisagem Linguística e Património Linguístico: Ruivós, no cruzamento de rotas para a Madeira?, Sabucale-Revista Anual do Museu do Sabugal, Sabugal: Câmara Municipal do Sabugal, 12, 113-132. http://hdl.handle.net/10400.13/3416.

Rebelo, H. (2022). Exemplos para a história da ortografia no Funchal: da paisagem linguística ao património linguístico com a toponímia. Arquivo Histórico da Madeira, Nova Série, 4, 501-556. https://ahm-abm.madeira.gov.pt/index.php/ahm/article/view/88/70.

Rocha, R. Passos (2018). De Cunhal a Salazar. Há ideologia nos nomes das ruas de Portugal (e muito mais), Observador. https://observador.pt/especiais/de-cunhal-a-salazar-ha-ideologia-nos-nomes-das-ruas-de-portugal-e-muito-mais/.

Sánchez Rei, X. M. (2021). O Portugués Esquecido: O Galego e os Dialectos Portugueses Setentrionais. Laiovento.

Sarmento, A. Artur (1953). Freguesias da Madeira. Junta Geral do Distrito Autónomo da Madeira.

Saussure, F. de (1985). Cours de Linguistique générale. Payot.

Silva, J. Pereira da (2019). Os Sobrenomes na Antroponímia e na Genealogia. Revista Philologus, 75.

http://www.filologia.org.br/rph/ANO25/75supl/181.pdf.

Silva, P.e F. A. da y Meneses, C. A. de (1998). Elucidário Madeirense (Vols. I, II y III). Secretaria Regional de Turismo e Cultura.

Silva, P.e F. A. da (1934). Dicionário Corográfico do Arquipélago da Madeira. Edición del autor.

Sousa, A. M. de. (1955). Ruas do Funchal (Notas para o estudo da toponímia citadina). Das Artes e da História da Madeira (Vol. IV, n.º 19 e 20). Sociedade de Concertos da Madeira.

Sousa, M. de. (2001). As Origens dos Apelidos das Famílias Portuguesas. Mem-Martins: Sporpress.

Trapero, M. y Santana Martel, E. (2024). https://toponimiacanarias.ulpgc.es/page/inicio.

Trespach, R. Pita, Pitta – Sobre Nomes (genera.com.br) de https://sobrenomes.genera.com.br/sobrenomes/pita/.

UNESCO (2003). Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial.

Leite de Vasconcelos, J. (1928). Antroponimia Portuguesa: Tratado Comparativo da Origem, Significação, Classificação, e Vida do Conjunto dos Nomes Próprios, Sobrenomes, e Apelidos, usados por nós desde a Idade-Média até Hoje (pp. 158, 264). Arquimedes Livros.

Venâncio, F. (2020). Assim Nasceu uma Língua: sobre as Origens do Português. Guerra y Paz.

Veríssimo, N. (2013). Toponímia do Funchal. Blogue Passos da Calçada._https://passosnacalcada.wordpress.com/toponimia-funchalense/.

Vieira, A. (1990). Antroponímia madeirense: ontem e hoje. Revista Diário. Funchal: Diário de Notícias, 7-9.

Villalva, A., Marquilhas, R., Correia, C. N. y Albino, C. (2002). Dicionário Etimológico dos Nomes de Ocupação em Português. ‍

Walter, H. (1996). A Aventura das Línguas do Ocidente. Terramar.

Published

2024-06-27

How to Cite

Rebelo, H. (2024). Madeira-Galicia: Anthroponymy, toponymy, linguistic patrimony and variation in orographic lexemes with phonetic phenomena . VARIACIÓN. Revista De variación Y Cambio lingüistico, 1(1). Retrieved from https://revistaseug.ugr.es/index.php/Variacion/article/view/31108

Issue

Section

Artículos