Design, Educação e Formação. Uma visão situada e transversal
DOI:
https://doi.org/10.30827/dreh.v0i13.7246Palabras clave:
design, educação, formação, complexidadeResumen
A escola é uma identidade na qual o aprender e a reprodução do saber devem consubstanciar uma cultura educacional e formativa indutora da compreensão renovada do quotidiano social e consentânea com a emergência das complexidades do nosso tempo.
Baseados neste pressuposto e na expectativa da afirmação da escola para além da sua vocação epistemológica, defendemos uma visão curricular que integre referentes ecológicos, (est)éticos e cívicos capazes de a declarar como centro de conhecimento, cultura e lazer, na qual o paradigma interdisciplinar determine aprendizagens e saberes que contribuam para formas alternativas e qualificadas de comportamento social.
No âmbito disciplinar do design, importa considerar o seu papel mediador na aquisição de competências de índole teórica e prática aplicadas ao intercontexto físico, digital e social, ou seja, uma visão estratégica que não reduz o design à mera função ou predeterminação técnica da coisa, situando-o antes como disciplina didáctica e pedagógica na interpretação e compreensão mais apuradas dos significados e fenómenos do mundo contemporâneo – contrariando-se a tendência globalizadora de o reduzir a mero “objecto” de consumo e poder.
É no quadro destas perspetivas que as instituições de educação e formação nas áreas das artes e tecnologias, em que o design se inscreve, devem ampliar e promover o aprofundamento de competências de flexibilidade crítica para construir, reconstruir e renovar o conhecimento orientado para a reprodução de manifestações de convivialidade e aproximação social, com reflexos diretos na cultura educativa e formativa dos cidadãos.
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Citas
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