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Vol. 14 N.º 2 (2021), Artículos, Páxinas 12-29
DOI: https://doi.org/10.30827/revpaz.v14i2.22037
Recibido: Aug 19, 2021 Aceito: Mar 11, 2022 Publicado: Jun 16, 2022

Resumo

Propomos, por meio do texto a seguir, uma reflexão sobre a ação socioeducativa para a convivência intercultural a partir de uma Cultura de Paz; Para isso, revisamos as diferentes abordagens dos estudos para a paz que procuramos vincular ao desenvolvimento de nossas sociedades e como eles, a partir de perspectivas economicistas, definem as possíveis ações socioeducativas. Investigamos o impacto que a violência estrutural tem, materializada por meio do enfoque econômico, na construção do senso de comunidade. Além disso, analisamos o relevante papel dos agentes socioeducativos como catalisadores da relação entre cidadania e estruturas sociais, o que evidencia a atual crise de profissionalismo do setor socioeducativo, evidenciando a ausência de estratégias que possibilitem um papel mediador nos conflitos emergentes. desta relação, que permitem a transformação de sociedades excludentes em comunidades de prática, nas quais o acolhimento dos cidadãos, no reconhecimento da sua dignidade e diversidade, assume um papel central através do empoderamento comunitário e do sentido de comunidade. A revisão das práticas socioeducativas e da abordagem epistemológica da educação social na perspectiva da Cultura da Paz, da interculturalidade e da não-violência nos remete a uma nova proposta de ação ainda em construção e para a qual se oferece algum arcabouço teórico. Para tanto, propomos um itinerário que permite explorar as possibilidades de uma ação socioeducativa mais efetiva, que se dirija à realização dos Direitos Humanos e da justiça social por meio de processos reflexivos e de reconhecimento do outro.

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