Formação e Consolidação do Movimento Ambientalista na Argentina: Discursos, Atores Sociais e Ideologias (1960-1990)
DOI:
https://doi.org/10.30827/revpaz.16.31176Palavras-chave:
conflitos, Crise civilizacional, crise ambiental, novos significados civilizacionais, teologia da libertação., discursosResumo
O objetivo geral desta pesquisa é analisar o surgimento, a formação e a consolidação da pregação ambientalista na Argentina, por meio do estudo da imprensa escrita. Os meios de comunicação são considerados, por um lado, como portadores de poder simbólico e, por outro, como uma fonte de informação histórica que permite compreender as dinâmicas socioambientais e suas repercussões culturais no passado recente. Para concretizar esse objetivo, trabalha-se com uma abordagem holística e interdisciplinar, estabelecendo a interconexão entre a história ambiental, a comunicação e os estudos críticos do discurso. As fontes selecionadas incluem revistas contraculturais como Eco Contemporáneo (década de sessenta), Expreso Imaginario (década de setenta) e Mutantia (década de oitenta), assim como jornais de circulação nacional como La Nación, Clarín e Página/12. Esta pesquisa é realizada através de uma abordagem histórico-ambiental centrada na emergência da pregação ambientalista e suas implicações para a justiça social e ambiental. Ao integrar a perspectiva dos estudos sobre paz e conflitos, demonstra-se como o movimento ambientalista argentino contribui para a construção de uma paz sustentável, entendida como um processo que inclui a justiça ambiental e social.
Downloads
Referências
Beck, U. (1995). Ecological Politics in an Age of Risk. Cambridge, Polity Press.
Bullard, R. D. (1994). Dumping in Dixie: Race, Class, and Environmental Quality. Westview Press.
Carruthers, D. V. (Ed.). (2008). Environmental Justice in Latin America: Problems, Promise, and Practice. Cambridge, London: MIT Press.
Castro Osorio, L. (2009). Representaciones del medio ambiente: La construcción social del riesgo ambiental. Bogotá, Editorial Universidad del Rosario.
Douglas, M. (1982). Risk and Culture: An Essay on the Selection of Technological and Environmental Dangers. University of California Press.
Escobar, A. (1999). After Nature: Steps to an Antiessentialist Political Ecology. Current Anthropology, 40(1), 1-30.
Fairclough, N. (1995). Critical Discourse Analysis: The Critical Study of Language. Londres, Longman.
Galtung, J. (1969). Violence, Peace, and Peace Research. Journal of Peace Research, 6(3), 167-191.
Guha, R., & Martínez-Alier, J. (1997). Varieties of environmentalism: Essays North and South. London, Earthscan.
Heiman, M. K. (1997). Science by the People: Grassroots Environmental Monitoring and the Debate Over Scientific Expertise. Medford Tufts University.
Leal, C. (2005). Presentación del dossier sobre historia ambiental latinoamericana. Historia Crítica, (julio/diciembre), 5-11.
Lezama, J. L. (2004). La construcción social y política del medio ambiente. Ciudad de México, Porrúa.
Martínez-Alier, J. (2002). The Environmentalism of the Poor: A Study of Ecological Conflicts and Valuation. Cheltenham Edward Elgar Publishing.
McNeill, J. R. (2005). Something New Under the Sun: An Environmental History of the Twentieth-Century World. Nueva York, W. W. Norton & Company.
Palacio, G. (2002). Construcciones de la Naturaleza: Ecología, Ciencia y Política. Bogotá, Editorial Norma.
Pellow, D. N. (2016). Toward a Critical Environmental Justice Studies: Black Lives Matter as an Environmental Justice Challenge. Du Bois Review: Social Science Research on Race, 13(2), 221-236.
Thompson, J. B. (1995). The Media and Modernity: A Social Theory of the Media, Stanford University Press.
Wapner, P. (1996). Environmental Activism and World Civic Politics. Albany, SUNY Press.
Zarrilli, G. A. (2011). Historia ambiental: nuevas miradas y perspectivas en la historiografía argentina. En N. Blacha-Girbal & B. Moreira (Eds.), Producción de conocimiento y transferencia en las Ciencias Sociales (pp. 53-74). Buenos Aires, Imago Mundi Ediciones.

Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.