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Vol. 16 (2023), Artículos
DOI: https://doi.org/10.30827/revpaz.16.27032
Recibido: Jan 3, 2023 Aceito: Jul 4, 2024 Publicado: Dec 20, 2024

Resumo

Os processos de construção da paz desenvolvidos ao longo da década de 1990 revelaram-se desprovidos dos instrumentos necessários para assegurar realidades pacíficas onde quer que tenha havido intervenção; e por esta ordem, os desafios internos dos países intervenientes ultrapassaram, na maioria dos casos, a capacidade de resolução de conflitos dos acordos alcançados. Este é, de facto, o caso do istmo centro-americano, onde os modelos de intervenção pacífica conduzidos em países como a Nicarágua, Guatemala e, no nosso caso, El Salvador, colocaram desde o início sérias dificuldades em termos de assumir uma gestão nacional de acordo com os postulados de paz positiva. Pelo contrário, a maioria deles ainda apresenta situações de fraqueza institucional, corrupção, tendências autoritárias e extrema desigualdade social. Neste contexto, o artigo seguinte visa rever e avaliar o cumprimento dos Acordos de Paz de Chapultepec, que puseram fim à guerra civil salvadorenha em Janeiro de 1992. Com este objectivo em mente, a investigação será baseada em dois eixos: por um lado, a influência do paradigma neoliberal quando se trata dos projectos de intervenção pacífica dirigidos pelas Nações Unidas; e por outro, a experiência histórica que El Salvador viveu após a assinatura dos Acordos.

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