“Sempre tive o sonho de aprender música”: relato de uma experiência de aprendizagem musical depois dos 50 anos
Contenido principal del artículo
Resumen
Ao contrário do que se possa pensar, a aprendizagem musical pode ser efetiva mesmo quando se verificam condições limitantes ligadas ao envelhecimento. O presente trabalho pretende, para além de relatar uma experiência, já com quatro anos, de ensino musical com um grupo de 22 indivíduos com uma média de idades de 71,5 anos, mostrar que a aprendizagem musical é eficaz, resultando numa mais-valia para a compreensão e utilização da linguagem musical em projetos de enriquecimento e desenvolvimento pessoal no envelhecimento. São discutidas as estratégias utilizadas bem como os respetivos resultados, tendo por base as premissas do envelhecimento ativo.
Descargas
Detalles del artículo
Citas
Ansdell, G. (2010). Belonging through Musicing: Explorations of Musical Community. In B. Stige, G. Ansdell, C. Elefant & M. Pavlicevic (Eds.) Where Music Helps: Community Music Therapy in Action and Reflection. Surrey: Ashgate Publishing Company, pp. 41-62.
Flohr, J.; Hodges, D. (2002). Music and Neuroscience. In R. Colwell & C. Richardson (Eds). Second Handboock of Research on Music Teaching and Learning. New York: Oxford University Press, pp. 991-1008.
Governo de Portugal (2012). Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações: Programa de Ação, 2012/Portugal. Disponível em http://www.igfse.pt/upload/docs/2012/Programa%20A%C3%A7aoAnoEuropeu2012.pdf
Hargreaves, D. J.; MacDonald, R. & Miell, D. (2005). How do people communicate using music? In D. Miell, R. MacDonald & D. Hargreaves (Eds.), Musical Communication. Oxford: Oxford University Press, pp. 1-26.
Pascual-Leone, A. et al. (2005). The Plastic Human Brain Cortex. Annual Review of Neuroscience, 28, 377-401. Disponível em http://multisensory.ekmd.huji.ac.il/publications/Pascual-Leone_Amedi_et%20al%20Ann%20Rev%20Neurosci%2005.pdf
Ruud, E. (1985). Music as Communication – a Perspective from Semiotics and Communication Theory. In Even Ruud (Ed.), Music and Health. Oslo: Even Ruud, pp. 187-194.
Sacks, O. (2007). Musicophilia: Tales of Music and the Brain. New YorK: Vintage Books.
Sloboda, J. (2003). Music and development: introduction. Annals of The New York Academy of Sciences, 999. New York: The New York Academy of Sciences, pp.389-391.
Stige, B. (2010). Caring for Music: The Senior Choir in Sandane, Norway. In B. Stige, G. Ansdell, C. Elefant & M. Pavlicevic (Eds.), Where Music Helps: Community Music Therapy in Action and Reflection. Surrey: Ashgate Publishing Company, pp. 246-274.
Warren, J. (2008). How does the brain process music? Clinical Medicin, 8(1), 32-36. Disponível em http://www.clinmed.rcpjournal. org/content/8/1/32.full.pdf.
WHO (World Health Organization), (2002). Active Ageing: A Policy Framework. Disponível em http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/67215/1/WHO_NMH_NPH_02.8.pdf